quarta-feira, 8 de julho de 2009

Sugestão - Leitores



Seguindo a sugestão dos leitores, indicamos que vejam o documentário "CAMELOS TAMBÉM CHORAM".
Ao Sul da Mongólia, no Deserto Gobi somos conectados com imagens que acessam e alimentam a alma: o cotidiano de uma família de nômades, onde acolhimento, cuidado, paciência, generosidade, persistência e tolerância são vivências profundas. Qualidades que poderiam estar presentes a todos seres humanos e em suas relações com os animais....

Acompanhamos o nascimento dos Camelos, os rituais deste povo para que os filhotes possam nascer saudáveis, mas o último parto, que é o primeiro de uma Camela, foi muito difícil, nascendo um filhote Albino que é rejeitado pela mãe. A comunidade tenta buscar formas de aproximação, na tentativa da aceitação do filhote. Sem resultados e após consultar o conselho dos nômades, eles vêem que um ritual antigo precisa ser feito: a comunidade decide pelo ritual Hos, que só pode ser executado por um experiente professor de música. Os dois filhos mais novos vão então à cidade, buscar um músico talentoso o suficiente para o ritual. Durante o ritual Hos, a mãe Camela é levada a ouvir, a conectar-se com a voz de seu coração, que emana do mais profundo e é reproduzida pelo professor de música, acompanhada pela voz e toque de uma das mulheres da comunidade, pacientemente e repetidamente até o momento em que chora e consegue fazer o re-conhecimento e aceitação do filhote.

Nós, podemos aprender muito com esta comunidade, explicitam nossas vivências enquanto cuidadores dos mais fragilizados, dos que não tem voz, nem força, nem vitalidade,
O documentário recebeu 15 indicações a prêmios e seis se converteram em troféus. Entre as vitórias se destacam as no Bavarian Film Awards (Alemanha), no Guild Of German Art House Cinemas (Alemanha) e no Karlovy Vary International Film Festival (República Tcheca).

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