Segue mais uma compilação de Estudos sobre Prevenção da Leishmaniose, relacionados aos vetores da Leishmaniose.
Título: | Controle de flebotomíneos (Diptera: Psychodidae) vetores de leishmanioses |
Autor: | Amóra, Sthenia S A; Bevilaqua, Claudia M L; Feijó, Francisco M C; Alves, Nilza D; Maciel, Michelline do V. |
Fonte: | Neotrop. entomol;38(3):303-310, May-June 2009. |
Resumo: | Os flebotomíneos são vetores de importância médica e veterinária, podendo transmitir leishmanioses, bartoneloses e algumas arboviroses. A adaptação de algumas espécies a locais que passaram por modificações humanas as aproxima dos domicílios, podendo facilitar a transmissão das doenças, e as estratégias adotadas para seu controle têm sido controvertidas. No tocante às leishmanioses, por exemplo, o que sustenta a utilização do controle vetorial e de reservatórios como estratégias de intervenção é a conjectura de que a incidência de infecção em humanos está diretamente relacionada ao número de cães infectantes e a fatores entomológicos. Dessa forma, o controle do vetor pode então oferecer solução menos onerosa e mais prática, o que conduziria a medidas preventivas eficazes em um maior número de focos de leishmaniose. Não obstante, na complexidade dos fatores envolvidos, o controle químico continua sendo indispensável e o uso de inseticidas biológicos e plantas inseticidas, por exemplo, representam áreas de estudo a serem incentivadas e desenvolvidas, pois apresentam resultados promissores. A análise em questão representa uma oportunidade de avaliação das medidas até então adotadas, principalmente em relação aos métodos e à eficácia dos componentes entomológicos dos programas de controle das leishmanioses.(Ler texto completo) |
Título: | Caracterização e especulações acerca da urbanização da leishmaniose visceral no Brasil |
Autor: | Costa, Carlos Henrique Nery. |
Fonte: | Cad. saúde pública = Rep. public health;24(12):2959-2963, dez. 2008. |
Resumo: | As hipóteses ou explicações apresentadas até o momento para o processo de urbanização da leishmaniose visceral americana são insatisfatórias. Uma hipótese alternativa é a de que mudanças na ecologia e biologia do vetor, Lutzomyia longipalpis, poderiam explicar as feições epidemiológicas urbanas da doença. De forma a suprir lacunas no conhecimento sobre esse processo de urbanização, destacam-se algumas linhas de pesquisa prioritárias: a investigação do papel de cães na amplificação da transmissão da doença nas cidades, ensaios de campo com novos inseticidas, investigação dos determinantes ecológicos ou moleculares que participam da transmissão de Leishmania chagasi. Esforços com investimentos públicos devem ser feitos para o desenvolvimento de vacinas para humanos, pois uma vacina não parece estar tão distante. Resultados vacinais mesmo modestos podem reduzir substancialmente o impacto dessa doença que, no último quarto de século, desafiou e venceu a ciência e a saúde pública mundo afora. (Ler texto completo) |
Título: | Avaliação de medidas de controle de flebotomíneos |
Autor: | Reinhold-Castro, Kárin Rosi; Scodro, Regiane Bertin de Lima; Dias-Sversutti, Alessandra de Cassia; Neitzke, Herintha Coeto; Rossi, Robson Marcelo; Kühl, João Balduíno; Silveira, Thaís Gomes Verzignassi; Teodoro, Ueslei. |
Fonte: | Rev. Soc. Bras. Med. Trop;41(3):269-276, maio-jun. 2008. graf, map, tab. |
| Realizou-se coletas de flebotomíneos de maio de 2005 a abril de 2006. Os resultados foram comparados com os das coletas realizadas entre abril de 2001 e setembro de 2002, para avaliar as medidas empregadas para diminuir a densidade destes insetos, no Recanto Marista, município de Doutor Camargo, Estado do Paraná. As coletas foram feitas com armadilhas de Falcão, em domicílios e galinheiros, das 22 às 2 horas, semanalmente, quatro vezes ao mês. Em 2005 e 2006, coletaram-se 213.195 flebotomíneos, 1.113,8 em média por hora (MH) e em 2001 e 2002, 199.821 (MH=1.653,5). Nyssomyia neivai prevaleceu (75,4 por cento) em todos os ecótopos que, juntamente com Nyssomyia whitmani (23,4 por cento), Migonemyia migonei (0,8 por cento) e Pintomyia fischeri (0,4 por cento), representaram 99,7 por cento do total coletado. Nos ecótopos representados por galinheiros foram coletados 88,7 por cento dos flebotomíneos. Constatou-se que houve queda na densidade de flebotomíneos no período de coletas 2005 e 2006 em relação à de 2001 e 2002, especialmente no domicílio.(Ler texto completo) |
Título: | Influência da reorganização, da limpeza do peridomicílio e a da desinsetização de edificações na densidade populacional de flebotomíneos no Município de Doutor Camargo, Estado do Paraná. |
Autor: | Teodoro, Ueslei; Silveira, Thaís Gomes Verzignassi; Santos, Demilson Rodrigues dos; Santos, Elcio Silvestre dos; Santos, Ademar Rodrigues dos; Oliveira, Otílio de; Kühl, João B; Alberton, Dayane. |
Fonte: | Cad. saúde pública = Rep. public health;19(6):1801-1813, nov.-dez. 2003. ilus, tab, graf. |
Resumo: | Comparam-se os resultados de coletas de flebotomíneos, feitas com armadilhas de Falcão, no domicílio e em abrigos de animais domésticos no peridomicílio, antes e após a reorganização, a limpeza e a desinsetização destes ambientes. As coletas foram realizadas de outubro de 1998 a abril de 2000, no Recanto Marista, Município de Doutor Camargo, Estado do Paraná. Os resultados foram comparados com outros obtidos no período de outubro de 1996 a setembro de 1997. Nesta investigação foram coletados 122.616 flebotomíneos, com dez armadilhas, contra 157.983 coletados anteriormente, com seis armadilhas. Lutzomyia neivai predominou nos dois períodos de coletas. No primeiro foram coletados em média por hora (MH) 1.641,9 flebotomíneos contra 806,7 no segundo. Os resultados das coletas com quatro armadilhas, instaladas nos mesmos ecótopos, mostram que a MH no primeiro período foi 1.318,8 e no segundo 156,0. Os dados sugerem que a redução expressiva no número de flebotomíneos coletados foi devido ao impacto das alterações introduzidas no ambiente e pela desinsetização das edificações, realizadas após o primeiro período de coleta. (Ler texto completo) |
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