quarta-feira, 29 de julho de 2009

LEISHMUNE: É Ética, é Legal e Protege.

É ÉTICA porque

A empresa Fort Dodge investiu e ainda investe em Pesquisa e Desenvolvimento para oferecer uma vacina segura e eficaz. As informações que transmitidas à classe veterinárias e aos consumidores baseiam-se em trabalhos técnicos, que sustentam essa argumentação. Visite o site da empresa e leia toda a pesquisa realizada até a fabricação da vacina.

É LEGAL porque

Foi registrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), sob a licença nº 8.627, em 11 de junho de 2003. O MAPA é o único órgão responsável pela aprovação, registro e liberação de produtos veterinários, sendo liberada para uso dos Médicos Veterinários de todo o Brasil como uma ferramenta legal (lícita) para o controle da Leishmaniose Visceral Canina.

O Ministério da Saúde (MS) não indica o uso de vacinas contra a Leishmaniose Visceral Canina em saúde pública (campanhas de vacinação, como por exemplo a anti-rábica) unicamente pelo fato de não existirem trabalhos, até o momento que comprovem o impacto da vacinação de cães na diminuição da incidência humana.
Em julho de 2007 foi publicada pelo MS e pelo MAPA a Portaria Interministerial (Instrução Normativa Interministerial nº31). Os fabricantes de vacina contra Leishmaniose Visceral Canina têm até julho de 2010 para se adequarem a este regulamento técnico. A Fort Dodge se antecipou, e em setembro de 2008 apresentou ao MAPA o processo de adequação, uma vez que a empresa já possuía todos os trabalhos necessários para responder aos itens do regulamento.

PROTEGE porque

Neste ano de 2009 a vacina está completando 5 anos de mercado. Entre 2004 e 2008 mais de 70.000 cães foram vacinados em todo o Brasil e, segundo as informações fornecidas pelos veterinários responsáveis pela vacinação, a proteção conferida é superior a 97%. Este é um resultado importante, que foi obtido a partir de levantamentos realizados a campo, ou seja, em cães residentes em áreas endêmicas e submetidos ao desafio natural. Você pode conferir o trabalho destes profissionais no Site da empresa.

Os estudos para o desenvolvimento da Leishmune iniciaram na década de 80, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pela equipe da Dra. Clarisa Palatnik de Sousa. Desde 1980 até hoje, já foram publicados artigos científicos referentes ao antígeno (FML), ao adjuvante de imunidade (saponina), à segurança, à imunogenicidade, à eficácia e à proteção da vacina em cães, além de trabalhos que demonstraram que a Leishmune é uma vacina bloqueadora da transmissão. Mais de 1.000 cães foram vacinados para a realização destes estudos. Entre os mais importantes estão os que demonstraram:

1. EFICÁCIA: além dos estudos de fase III, a eficácia foi confirmada em estudo que contemplou a vacinação de 550 cães de áreas endêmicas e peri-endêmicas. Os veterinários responsáveis pelo acompanhamento do estudo avaliaram clinicamente os animais e a resposta imune celular foi 22 comprovada pela citometria de fluxo (mensuração de CD4, CD8 e CD21) e pela IDR.


2. SEGURANÇA: estudo que avaliou a possibilidade de reações alérgicas, locais e sistêmicas foi 26 realizado com 600 cães adultos de diversas raças, com idade de até 13 anos ; outro estudo foi 27 realizado em filhotes de raças pequenas, com a aplicação de 1 dose e o dobro da dose da vacina.


3. COMPATIBILIDADE: da vacina Leishmune para aplicação simultânea com a Duramune (vacina contra viroses: cinomose, parvovirose, etc) e com a Rai-Vac I (anti-rábica). Ficou comprovada a possibilidade de aplicação das três vacinas na mesma ocasião, sem 28 qualquer tipo de reação pós-vacinal.

Além dos estudos acima, dois trabalhos publicados demonstraram o potencial da Leishmune em bloquear a transmissão da Leishmaniose Visceral (LV), além do estudo de xenodiagnóstico realizado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG):

1. AUSÊNCIA DO PARASITO

Na pele, sangue e linfonodo de cães vacinados e expostos ao vetor. Neste trabalho, realizado em área endêmica para LV, 32 cães mostraram a ausência de sinais clínicos, assim como resultados negativos para parasitas na pele (imunohistoquímica), sangue e linfonodos (PCR) 11 meses após a vacinação com a Leishmune . Neste mesmo período, dos 40 animais não vacinados e alocados na mesma área, 25% tornaram-se sintomáticos; 56% apresentaram resultado positivo no PCR de linfonodo, 15,7% eram positivos no PCR de sangue, 7 além de 25% positivos na imunohistoquímica de pele.


2. BLOQUEIO DA TRANSMISSÃO

Em insetos que se alimentaram de sangue infectado com leishmânias e soro de cães imunizados. Os resultados demonstraram que a Leishmune é uma vacina bloqueadora de transmissão, pois preveniu o desenvolvimento de formas promastigotas da 29 leishmânia no intestino do flebótomo, interrompendo o ciclo epidemiológico.


3. XENODIAGNÓSTICO

Realizado na UFMG, a fim de demonstrar a não infecciosidade do cão vacinado para os flebotomíneos. Os resultados preliminares do xenodiagnóstico, utilizando a Lutzomyia longipalpis, mostraram que 2 dos nove cães naturalmente infectados foram infectantes para os flebotomíneos (os dois cães eram sintomáticos), enquanto que nenhum dos 19 cães vacinados com a Leishmune infectou os flebótomos, mesmo estando em constante desafio durante 3 anos após a 1ª dose de vacina (em publicação).

Finalmente, apesar do baixo índice de cães vacinados, em Araçatuba houve uma redução de 27,45% e de 61% dos casos caninos e humanos, respectivamente. Já em Belo Horizonte a incidência em humanos declinou 36,14% em áreas onde 83,3% dos cães foram vacinados e aumentou em 10,67% onde houve um pequeno número de cães vacinados. Mesmo com a pouca cobertura vacinal observou-se a redução do 8,30 percentual de cães infectados que seriam sacrificados.


Fonte: Fort Dodge

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