1) O Brasil é o único país do mundo que não trata a doença. Em países como a Espanha,França, Itália entre outros, onde a doença é freqüente, o tratamento dos cães é realizado, existe até rações próprias para melhorar o estado nutricional dos cães. Brasil é um dos poucos lugares do mundo onde ocorrem casos de Leishmaniose Visceral – hoje existem focos da doença em 19 Estados, e surgem 3500 novos casos a cada ano! Os outros países com focos de LV são Índia, Sudão e Bangladesh. Infelizmente, há quase 40 anos os órgãos de saúde pública no Brasil adotam medidas puramente sanitaristas na tentativa de debelar a doença. A principal providência é a eutanásia dos cães soropositivos.
2) Curiosamente o Ministério da Saúde até agora não conduziu testes e somente liberou a utilização da vacina em áreas endêmicas. O último boletim publicado pelo Ministério da Saúde no mês de outubro desprezou as novas informações obtidas pelos profissionais e pesquisadores na área e tem praticamente o mesmo conteúdo do anterior.
3) Existe método de cura para animais soropositivos e portadores da doença.
Já existe jurisprudência de liberação de tratamento destes animais. Os métodos de prevenção mais usuais não estão sendo plenamente utilizados por desconhecimento (recolhimento dos animais no período das 16 às 10 horas uso de coleira, telas mosquiteiro, etc). A Leishmaniose Visceral Canina tem tratamento. O Tratamento da Leishmaniose Visceral Canina pode ser feito utilizando diferentes drogas. As drogas para o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina são muito baratas e podem ser inclusive, manipuladas em farmácias. O tratamento da Leishmaniose Visceral Canina exige compromisso tanto do Médico Veterinário como do proprietário. O tratamento da Leishmaniose Visceral Canina não é proibido. O que está proibido no Tratamento da Leishmaniose Visceral Canina é o uso de Medicamentos da linha humana, mas mesmo esta proibição de uso de Medicamentos para o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina está sendo questionada judicialmente, pois uma Portaria Ministerial não tem competência legal para proibir um tratamento de Leishmaniose Visceral Canina. Somente a Lei, em sentido estrito, pode impedir o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina.
4) Não existe método de descarte adequado das carcaças dos animais eutanasiados nas áreas endêmicas. As carcaças ficam à céu aberto nos lixões das cidades, permitindo acesso ao vetor. Não há previsão de instalação de incineradores.
5) A doença é de difícil diagnóstico através apenas dos sinais clínicos, pois muitas vezes, confundem-se com quadros de Erlichiose e Babésia. Os especialistas concordam que o exame PCR ( DNA ) é o mais preciso e definitivo para afirmar quando o animal é portador da doença. Ocorre que os inquéritos caninos, que são os exames feitos para saber se o animal está infectado ou não, trazem cruzamento de informações com outras doenças, tais como a erliquiose (doença do carrapato), babesia, verminoses, etc. e muitos cães são sacrificados sem nem mesmo ter a doença. Isto é um crime ambiental, matar cães sadios.
6) HÁ POUCAS INFORMAÇÕES VERDADEIRAS SOBRE A DOENÇA: a maioria dos noticiários, site e fontes do governo trazem informações errôneas sobre o TRATAMENTO E CURA da doença, pois todos buscam sempre a mesma fonte de informação. Busque informações com quem tratou os cachorros, com profissionais pesquisadores na área. A população não recebe informações suficientes sobre o que é leishmaniose, prevenção, como combater o vetor, como proteger seu animal.
7) 1 - O Projeto Focinhos Gelados, com o apoio técnico e participação dos palestrantes, elaborou " Informativo de Orientação" via eletrônica, para rápida disseminação das informações sobre a doença, prevenção e tratamento.
8) O Dr. Celso Martins Pinto irá elaborar um ofício a ser endereçado ao Ministério da Saúde, questionando o uso da vacina Leishmune, basicamente questionando o por que de não ser conduzidos testes e, conseqüentemente, porque de não liberar o uso em todo território nacional como prevenção de novos casos.Caberá ao Dr. Celso decidir se este questionamento será realizado por um conjunto de profissionais com o apoio do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal.
9) É doença antiga e negligenciada, pois as indústrias farmacêuticas não têm interesse em investir em pesquisas com relação à medicação, porque não vai dar lucro, mas é relativamente nova para a população das cidades. E também é doença que se combate com educação e informação. Em 2007, dezenove pessoas morreram de leishmaniose no Estado. A doença ataca uma população que está em condições mais. A única droga que existe para tratamento humano está completando 60 anos de utilização, que é o antimoniato, e é mais fácil para os órgãos de saúde pública atacar quem?! O cão! Porque eliminar o vetor é muito difícil.
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